MISSÃO

Constituem atribuições da CVR Távora-Varosa a promoção e defesa da DO Távora-Varosa, e da IG Terras de Cister, seu controlo, certificação e utilização.

A NOSSA HISTÓRIA

É na nobreza da região do Távora- Varosa com o espírito dos Monges de Cister, até ao berço do escritor Aquilino Ribeiro, que se produzem vinhos e espumantes de grande qualidade.

Pela região passaram Romanos, Suevos e Visigodos, sendo escolhida pelos Monges de Cister para aí construírem alguns dos mais belos exemplares arquitetónicos cistercienses. Exemplo disso é o Mosteiro de S. João de Tarouca, o primeiro da Península Ibérica, construído no século XII. A produção de Vinhos e Espumantes remonta ao século XVII, ano de 1678, pelos monges de Cister, tornando-se em 1989, a primeira região vitícola nacional a ser demarcada para a produção de espumante com Denominação de Origem Távora Varosa.

CASA DO PAÇO

A Casa do Paço de Dalvares foi uma Honra criada no início da Monarquia. Nas Inquirições de Afonso III, bem estudadas por Almeida Fernandes, aparece designada como a Honra de Alvares ou Adalvares.
Adalvares, Alvares, Dalvares, foi uma quintã, uma honra antiga que manteve os seus privilégios ao longo dos séculos.

Uma “quintã” ou Paço, era o conjunto agro-económico formado pelo núcleo base que é a casa ou morada do senhor, nobre, de dois pisos, com escadas de pedra e diversas dependências, fechada sobre si mesma, neste caso em forma de quadrado, no centro do qual ficava um pátio; em volta uma zona vasta de terra que constitui a “reserva” do senhor, normalmente um terreno cercado, delimitado por muros.

Este é um espaço de administração directa do senhor, explorado pelos seus servos domésticos, mais tarde por jornaleiros, do qual o senhor recebe a totalidade do que se produz. A restante parte dos bens deste conjunto agro-económico, que se pode estender por terrenos mais ou menos distantes, vai ser dividida em talhões que vão ser entregues à exploração de famílias, mediante a celebração de um contrato enfitêutico.

O senhor mantém a posse plena da propriedade, e o usufruto desta fica para o rendeiro, foreiro ou emprazador, o qual tem que pagar uma renda ao proprietário ou senhor. Estes contratos eram diversos, consoante o acordo estabelecido: emprazamentos de uma vida, duas vidas ou de três vidas.

Os documentos consultados a partir do século XVI, reflectem a manutenção de uma estrutura agro-económica deste tipo que se mantém até aos anos 60 do séc.XX, a posse do conjunto das propriedades na mão de uma família nobre, que pelo seu estatuto “honra” a terra que possui, uma terra absoluta do nobre.

É, portanto, uma terra honrada, o que a torna imune em termos fiscais e jurídicos, e cuja existência era confirmada por direito consuetudinário. Ainda hoje perdura uma traição de que quem entrasse pelo arco que dava acesso à Casa do Paço e atravessasse uma pedra onde ainda há uma marca, como que uma pegada gravada numa pedra, ficava livre fosse qual fosse o crime cometido.

Últimas Notícias

A nova Direção da CVR Távora-Varosa assume como principais compromissos garantir a unidade e coesão institucional, assegurar a qualidade dos Espumantes e Vinhos aqui produzidos, reforçar as estratégias de promoção e marketing, estimular a adoção das melhores práticas agrícolas e do desenvolvimento sustentável.

Os Vinhos da Região de Távora-Varosa estiveram em destaque na edição deste ano dos prémios OS MELHORES DO ANO 2020 da Revista de Vinhos, colocando oito vinhos  na selecção dos melhores de Portugal.